A taxação do sol, ou ainda, a lei 14.300, já entrou em vigor e tem movimentado o setor solar neste início de 2023. 😰
Muitas dúvidas estão cercando os integradores… nós sabemos. Mas será que você está preparado para contornar as objeções do seu cliente? Sabe como argumentar sobre os benefícios da energia solar e sobre as mudanças que traz a nova lei?
Complexo, né? Mas fique tranquilo! Neste conteúdo, vamos conversar sobre técnicas inteligentes para superar o medo do investimento, que surgiu após a taxação de serviços da infraestrutura de energia solar, aquela injetada na rede elétrica.
Confira tudo na íntegra:
O que é a ‘taxação do sol’?
A ‘taxação do sol’ trata-se do marco legal da geração distribuída e foi aprovada pelo atual Presidente, Jair Messias Bolsonaro, em janeiro de 2022.
Em síntese, esta legislação será o amparo jurídico sobre a valoração dos créditos de energia solar. Nas regras atuais, quando geramos energia através da luz do sol e injetamos o excedente na rede da concessionária, nenhum componente tarifário é cobrado.
Mas equipe Solarfy, o que é componente tarifário? Bom, nada melhor que um exemplo prático para te explicar. Veja:
Hoje, no ano de 2022, se você injetar 10 kWh, terá direito a um crédito dos mesmo 10 kWh na conta de luz, sem taxas adicionais.
Com aprovação da Lei 14.300, a injeção de luz fotovoltaica na distribuidora, tem uma desvalorização. Afinal, será cobrada uma porcentagem sobre os componentes da tarifa de energia. São elas:
- Tusd fio A;
- Tusd fio B.
Aproveite para ler mais em:
O que muda com a lei 14.300 de 2022?
Esta é a pergunta que todos os envolvidos no mercado solar estão buscando: o que muda na lei de energia solar em 2023?
Em síntese, o marco legal da energia solar vem para trazer mudanças em relação às taxas e prestações de serviço da geração distribuída. Para entendermos melhor, separamos uma lista de mudanças previstas para 2023. Veja:
- Tarifa de Energia (TE) será cobrada para consumidores de energia solar;
- Necessidade de solicitação de acesso à rede distribuída, com cobranças extras;
- Porcentagens dos componentes tarifários serão alteradas, ano a ano, com progressão até 2029.
Mas afinal, como argumentar sobre a taxação do sol?
E agora, com a lei 14.300, o que pode acontecer? Uma grande pergunta do mercado é: “vai inviabilizar projetos fotovoltaicos”?
A resposta é simples! A queda temporária na atratividade da energia solar é sim uma realidade, visto que a taxação do sol aumenta o payback. No entanto, quanto maior o fator de simultaneidade, menor o impacto financeiro para o consumidor.
O fator de simultaneidade é a relação entre a energia total gerada e a energia consumida instantaneamente.
Além disso, o custo de disponibilidade, dependendo do perfil de consumo, pode até mesmo melhorar o payback após a lei 14.300. Algo importante a ser citado é que o seu potencial cliente é leigo no assunto.
Isso significa dizer que com as notícias que os conteúdos que ele consome, na internet, por exemplo, podem causar medo e acender um alerta, de muitos questionamentos.
Nestes casos, o especialista perfeito para responder dúvidas deve ser você. Portanto, saber argumentar é muito importante para alavancar as vendas.
Dessa forma, confira um resumo de todos os argumentos reais, que você pode usar para falar sobre a lei 14.300:
Utilize bons argumentos sobre a ‘taxação do sol’ para vender mais
Como você já sabe, o cenário de incerteza exige que bons argumentos sejam utilizados na hora de fechar uma venda. Sabendo disso, separamos 4 argumentos reais, para você contornar objeções. Analise:
1. A lei 14.300 não inviabiliza projetos fotovoltaicos, visto que a vida útil de um painel solar é de 20 a 25 anos, aproximadamente. Assim, a rentabilidade de sistemas fotovoltaicos ainda é animadora.
2. O Marco Legal veio para dar maior segurança e previsibilidade para o setor solar, inclusive para o consumidor. Em síntese, ele traz segurança jurídica e estabilidade regulatória.
3. A evolução da tecnologia permite que a eficiência dos sistemas solares seja cada vez melhor, trazendo resultados mais satisfatórios (e esta é a importância da qualidade dos equipamentos).
4. Quanto maior o fator de simultaneidade, menor o impacto financeiro para o consumidor, visto que a energia consumida instantemente não é injetada na rede elétrica da concessionária (então, não gera custos da TUSD fio B).
Além dos tópicos citados, lembre-se que instalações fotovoltaicas realizadas antes de 2024 pagarão apenas 15% dos componentes tarifários. Este é um excelente argumento de vendas em 2023, não acha?
De qualquer forma, desejamos que suas vendas sejam prósperas e o consumo de energia solar só aumente. Afinal, energia renovável e limpa é o futuro (e disso nós dois sabemos).
Sobretudo, o conhecimento destes argumentos e a boa prática dos mesmos, deve, de forma genuína, melhorar a sua performance na hora de negociar um sistema fotovoltaico com o seu cliente. O material foi útil para você? Nós esperamos que sim!
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