O PL 3386/21, apresentado pelo senador Plínio Valério (PSDB-AM), nasceu com o intuito de reduzir o racionamento de energia elétrica provocado por crises hídricas no país.
E por que isso é tão importante? Através do Programa de Incentivo de Desenvolvimento de Energia Solar, o projeto de lei visa financiar, via Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), a instalação de sistemas fotovoltaicos em residências brasileiras.
Portanto, o PL 3386/21 possibilita que a população tenha acesso a essa fonte de energia renovável, com barreiras menores para a aquisição. Além disso, contribui diretamente com o uso consciente e sustentável dos recursos naturais, com ênfase àqueles com perigo de escassez, como a água.
Quer saber mais sobre esse projeto de lei e suas vantagens para a implementação de energia limpa? Acompanhe abaixo:
O que é o PL 3386/21?
O PL 3386/21 é um programa de incentivo realizado pela União, por meio de subvenção de até R$ 500 milhões por ano ao BNDES. Esse recurso deve ser destinado para a implantação de sistemas de geração de energia limpa, bem como a fotovoltaica.
Devido à preocupação com a crise hídrica nacional instaurada, o projeto de lei 3386/21 também prevê que o incentivo governamental à energia limpa barateie o preço da energia elétrica no país.
E qual a mágica? Na verdade não há. O que acontece é que com a fomentação do mercado, grande parte dos cidadãos poderão ter acesso a um financiamento, sem burocracias. Plínio esclareceu que as taxas de juros serão baixas, permitindo que muitos possam acessar esse recurso em projetos residenciais para energia solar.
Com isso, ajudamos a diminuir a conta de luz e, consequentemente, a baratear os custos do setor. Muito acima disso, ajudará o país a sair da crise elétrica, que surgiu para ficar.
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Sobretudo, Plínio declarou: “O Brasil tem tudo que precisa para esse tipo de energia, e a população quer. Se a gente imaginar que milhões de brasileiros e brasileiras com certeza correriam para pegar esse financiamento, sairíamos de vez do que a gente chama de apagão.”
E, como podemos entender a emergência de medidas como esta? Em 2001, por exemplo, o Governo precisou tomar medidas drásticas, adotando uma política de racionamento de energia, punindo a todos, indistintamente. Por isso, nós precisamos pensar em soluções.
Como está o andamento do PL 3386/21?
A Comissão do Meio Ambiente (CMA) aprovou no dia 24/11/2021, com decisão terminativa, o projeto de lei que prevê um programa de incentivo governamental para sistemas de energia limpa.
Posteriormente, o PL 3886/21 seguiu para a Câmara dos Deputados, visto que o relatório do Senador Rodrigo Cunha (PSDB-AL) foi pela aprovação da proposta.
Portanto, após a aprovação do Senado, o projeto segue para a análise e considerações dos deputados, o qual se encontra em tramitação.
Em síntese, o projeto ainda precisa da aprovação da Câmara de Deputados, seguido do Presidente da República. Atente-se ao nosso blog e acompanhe todos os processos conosco.
Benefícios da geração de energia limpa
Os benefícios da geração de energia limpa partem desde a diversificação da matriz energética do Brasil até a diminuição dos riscos de desabastecimento. E por quê? Quanto mais dependente um território é, de um único recurso, maiores as chances de em algum momento, precisar recorrer a medidas raras para gerar eletricidade.
Entretanto, as vantagens vão além. Confira:
- Redução na emissão de dióxido de carbono (CO2)
- Diminuição do ritmo do aquecimento global
- Diversificação da matriz energética
- Alta disponibilidade de recurso
- Menor impacto ambiental
- Economia de custos
- Inesgotável
- Sustentável.
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Por fim, vale ressaltar, antes de ir ao próximo tópico, que os recursos naturais e esgotáveis, utilizados com alta frequência, podem em algum momento, pedir socorro. E aí? Remediaremos quando acontecer ou aprovaremos soluções imediatas? Fica o questionamento.
PL 3386/21 visto pela ótica da escassez de recursos
De acordo com o relator, Plínio Valério, “é bem-vinda a promoção de geração limpa e renovável que contribui, entre outras coisas, para uma transição energética do país”.
Já o Senador Rodrigo Cunha, considera que a solução que o Programa de Incentivo ao Desenvolvimento de Energia Limpa traz para o país, pode evitar problemas como escassez, apagões e racionamentos por longos períodos, por exemplo.
Além disso, com uma matriz energética instável, afetamos diretamente o crescimento da economia, comprometendo efetivamente o PIB nacional. É notório, então, que o projeto é promissor e pode contribuir com a diminuição de custos elétricos para a população e para as empresas.
Entretanto, olhando pela ótica da escassez de recursos, enxergamos a grande oportunidade. Plínio é amazonense, defensor da região norte e tem poder de palavra em suas vivências. O senador comenta:
Nós temos muitas dificuldades e temos muito sol. A energia aqui, como em todo o Brasil, tem tarifa muito cara. E a gente vai ajudar também, como disse o Rodrigo no relatório, as geradoras, as fornecedoras, porque a escassez é patente.
Nesse sentido, conseguimos entender que fomentar o mercado solar e eólico pode mudar positivamente a vida das pessoas, pois o Brasil, com dimensões continentais, pode produzir energia limpa sem muitos empecilhos.
Além disso, podemos concluir que poupamos recursos e incentivamos o consumo consciente e a produção sustentável, investindo em um país de primeiro mundo.
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