A geração de energia compartilhada é uma das muitas formas de aproveitar todos os benefícios de sistemas fotovoltaicos.

Por isso, cada vez mais, soluções surgem para facilitar o acesso à energia, democratizando o setor. Essa ideia futurista condiz com a necessidade de diversificar a nossa matriz energética, em grande escala.

Em síntese, a energia compartilhada permite que diferentes residências utilizem da mesma produção do recurso solar. De antemão, podemos afirmar que os grandes ganhos do uso deste método são: a melhor utilização dos excedentes de luz, seguido pela baixo custo de aquisição.

Neste conteúdo, você encontra:

  1. O que é geração de energia compartilhada;
  2. Vantagens de optar pela energia compartilhada;
  3. Como funciona a divisão da energia solar;
  4. E outros X tópicos sobre esse assunto!

Preparado? Já deixamos tudo pronto para você conferir na íntegra um conteúdo completo sobre geração compartilhada de energia! Acompanhe abaixo:

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O que é geração de energia compartilhada?

Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica, a geração de energia compartilhada é definida por um conjunto de consumidores, pessoas físicas (PF) ou jurídicas (PJ), que compartilham energia dentro de uma mesma rede distribuidora.

Diante disso, a Resolução Normativa (RN) 482 foi revisada, resultando na criação da RN 687/2015. Portanto, a descrição na íntegra, formulada pela ANEEL, é:

Reunião de consumidores, dentro da mesma área de concessão ou permissão, por meio de consórcio ou cooperativa, que possua unidade consumidora com micro ou minigeração distribuída em local diferente das unidades consumidoras nas quais a energia excedente será compensada. 

E aí, foi simples entender o que é geração de energia compartilhada? Então, vamos analisar as suas principais características. Observe o próximo tópico:

Características da geração de energia compartilhada

Agora que já entendemos o que é a geração de energia compartilhada, será muito mais fácil para observar seus atributos. Veja:

    1. Unidade consumidora formada por PF, em forma de cooperativa ou ainda PJ, no modo de consórcio;
    2. Todas as unidades consumidores pertencem a mesma distribuidora de energia, inclusive a fazenda solar;
    3. A unidade que produz a energia solar precisa estar enquadrada nos padrões de geração distribuída (GD).

Como funciona a geração de energia compartilhada?

Em nosso país, a geração de energia compartilhada está em crescimento acelerado. Segundo a Associação Brasileira de Energia Solar (ABSOLAR), um investimento de 23,1 bilhões já alimenta mais de 500 mil unidades.

É muita coisa, né? E existem ainda mais dados surpreendentes. Atualmente, os consumidores residenciais lideram o ranking, consumindo 73,6% do total gerado, seguido pelo comércio, com  16,6% e consumidores rurais, com 7%.

Já deu para perceber a potência da geração compartilhada, né? Mas afinal, como funciona, na prática?

No sistema compartilhado, vários integrantes usufruem da produção de energia de uma mesma usina fotovoltaica, dividindo os custos da instalação.

De forma geral, os custos com equipamentos e instalações são diluídos, tornando mais atrativo o investimento. Além disso, o sistema solar pode ser acoplado em um terreno que está em desuso.

Até 2030, a energia solar deve corresponder a 10% da matriz energética brasileira. 

E todo o restante do processo é bem simples. Por meio da geração compartilhada, os consumidores são responsáveis pela porcentagem que será destinada para cada integrante.

Após a geração de energia solar, portanto, os créditos são gerados para o integrante do compartilhamento, que será compensado na fatura de luz do fim do mês.

como gerar energia compartilhada

Como funciona a compensação por créditos de energia?

A energia gerada nas usinas solares é injetada na rede da distribuidora, utilizando toda a infraestrutura já existente.

Dessa forma, toda a energia que entra, gera um crédito. Este, pode ser abatido na conta de energia elétrica, tendo durabilidade de até 5 anos (60 meses).

6 perguntas frequentes sobre a geração compartilhada de energia

A geração compartilhada de energia solar é um assunto longo, com muitas perguntas frequentes. Por isso, separamos as 6 principais dúvidas, que podem ajudar você. Analise:

1. A concessionária de energia permite geração compartilhada?

Sim, permite. Após a RN 687/2015, que já citamos acima, a ANEEL instituiu como obrigatório o reconhecimento dessa forma de geração e consumo de energia.

2. Como é uma usina de energia compartilhada?

A usina de geração de energia compartilhada é uma instalação, normalmente no solo, que possui a potência de até 5MWp.

Ou seja, possui, em média, 15 mil módulos fotovoltaicos, ocupando uma área de 45.000 m². Convertendo para energia, essa produção seria o suficiente para suprir o consumo de até 2.500 residências.

💡 No entanto, também existem usinas menor, com 1MWp, por exemplo.

3. Como essa energia compartilhada é recebida?

A energia gerada pela usina é injetada na rede da concessionária, na forma de créditos energéticos. Dessa forma, todo consumo elétrico é compensado, sendo abatidos na fatura de luz.

4. Para receber os créditos de energia é preciso alterar o medidor?

Não. O medidor que precisa ser substituído para o modelo bidirecional é o que está instalado no sistema fotovoltaico.

5. Qualquer pessoa com terra disponível pode gerar energia compartilhada?

Sim, qualquer pessoa. No entanto, é importante ressaltar que operar uma usina não é uma tarefa simples. Por isso, entender o setor solar é imprescindível.

6. Se eu não tiver espaço para gerar energia, posso alugar?

Sim. Essa é uma opção que surgiu junto à geração de energia compartilhada. Nesse caso, você aluga uma parte da usina já instalada, pagando o locatário pela energia gerada pelo sistema solar.

Quais as regras da geração distribuída GD no Brasil?

As regras da geração distribuída no Brasil, segundo a ANEEL, estão relacionadas às fontes e potências instaladas. Confira:

      • É permitido o uso de qualquer fonte de geração de energia renovável;
      • A microgeração distribuída pode ter até 75KW instalados. Enquanto a minigeração distribuída com potência acima de 75KW e menor ou igual a MW;
      • E por último, mas não menos importante, devem ser unidades conectadas na rede de distribuição, através das unidades consumidoras.

Vale ressaltar que quando a energia gerada em determinado mês for superior à energia consumida naquele período, o consumidor fica com créditos que podem ser utilizadas em meses seguintes.

Outra inovação da atual norma diz respeito à possibilidade de instalação de geração distribuída em condomínios. Nessa configuração, a energia gerada pode ser repartida entre os condôminos em porcentagens definidas pelos próprios consumidores.

Quais são as 4 modalidades de geração distribuída?

A geração distribuída pode ser dividida em 4 modalidades. Veja quais são elas e suas características:

Consumo próprio

Nesta modalidade, toda energia e créditos gerados são utilizados apenas no local da instalação. Portanto, o sistema fotovoltaico gera a energia que será utilizada pela própria unidade consumidora.

Múltiplas unidades consumidoras

Como o próprio nome já diz, este caso é perfeito para unidades horizontais e verticais, que podem instalar a sua geração distribuída e compartilhar créditos entre condôminos.

Autoconsumo remoto

A energia gerada pela modalidade de autoconsumo remoto é abatida pela unidade consumidora onde o sistema está instalado. Caso haja excedente, o consumidor define para qual unidade consumidora e quantos por cento devem ser distribuídos.

💡Neste caso, é necessário que as unidades consumidoras façam parte da mesma concessionária e pertençam ao mesmo titular de onde foram geradas.

Geração de energia compartilhada

Essa modalidade de geração de energia é muito discutida pela sua flexibilidade e rentabilidade do modelo. A GD compartilhada é a reunião de consumidores, de de uma mesma área de concessão, por meio de consórcio ou cooperativa.

4 passos para utilizar a geração de energia compartilhada

Para que você consiga utilizar a energia compartilhada em sua residência ou comércio, existem 4 passos básicos. Veja quais são eles:

1. Entenda qual tipo de energia compartilhada melhor se encaixa no seu caso. Observe os pontos jurídicos, o contexto, a viabilidade da ação e os conceitos de consórcio e cooperativa.

2. Procure uma empresa de energia solar verificada, para que ela consiga ajudá-lo a dimensionar o seu consumo elétrico mensal, calcular seu payback e planejar a compra.

3. Feche contrato seguindo as normas da ANEEL e regulamente a ação junto à provedora de energia elétrica da cidade onde você reside.

4. E prontinho. Depois de instalado em seu CPF/CNPJ, a conta de luz passará ser compensada com os créditos de energia gerados pelo sistema fotovoltaico.

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Qual o valor da taxa mínima de energia elétrica?

Em geral, o custo da energia elétrica é calculado pelo consumo, em quilowatt-hora (kwh), com uma tarifa que varia de distribuidora para distribuidora.

Por isso, conforme a Resolução Normativa 414 de 2010, da ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica), estipula-se que:

  1. Para residências com padrão monofásico a taxa mínima refere-se a 30 kWh
  2. Já para residências com padrão bifásico a taxa mínima refere-se a 50 kWh
  3. Para residências com padrão trifásico a taxa mínima refere-se a 100 kWh

Aproveite para ler o conteúdo completo:

Taxa mínima de luz: energia solar e como funciona 

O que vai mudar na energia solar em 2023?

A Lei 14.300 do setor solar é um assunto que ganhou grande repercussão nos últimos anos. Desde 2019, dúvidas surgem sobre a taxação do sol, além de gerar um cenário de incerteza para quem consome e comercializa a energia fotovoltaica no Brasil.

Mas fique tranquilo! Se você é um Integrador Solar, ou ainda, instalador ou consumidor deste tipo de energia, fique por aqui para conferir tudo. Nós prometemos ajudar você a entender as mudanças previstas para 2023, com muita simplicidade!

Para ler na íntegra, clique aqui.

Vantagens de utilizar energia compartilhada

A utilização da energia solar, por si só, já é uma grande vantagem sustentável e econômica. Entretanto, separamos abaixo o top 3 dos benefícios em utilizar energia compartilhada. Confira:

  1. Redução de custos de equipamentos e de instalação;
  2. Proteção contra a inflação energética, que subiu 499% entre 1995 e 2017;
  3. Diminuição de impacto ambiental, utilizando energia limpa e renovável.

Além disso, você economiza até 95% da sua conta de luz, sem precisar investir sozinho para instalar um sistema fotovoltaico.

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