Fator de simultaneidade: é possível economizar após a lei 14.300?

Você sabe qual a importância do fator de simultaneidade para os consumidores de energia solar após a aprovação da lei 14.300?

Independente de sua resposta, integrador, este indicador é um importante nivelador das tarifas que incidem sobre o excedente injetado na rede elétrica.

E aí, bora entender como proporcionar economia e melhorar a performance do sistema fotovoltaico do seu cliente? Em seguida, você pode ler o conteúdo completo sobre este assunto. Vamos lá?

O que é o fator de simultaneidade?

O fator de simultaneidade é o indicador que possibilita entender a relação entre dois coeficientes:

1. Energia total gerada pelo sistema solar;
2. Energia consumida instantaneamente.

Dessa forma, nada mais é do que um percentual identificado entre a energia gerada e o autoconsumo imediato. Ou seja, quanto da energia produzida não está sendo injetada na rede elétrica.

Para reforçar, o fator de simultaneidade pode ser descrito como a relação entre a demanda e o consumo. No entanto, calculado sobre o máximo produzido e a média consumida.

Sobretudo, o cálculo exato desta operação deve ser realizado. Confira abaixo como calcular o fator de simultaneidade:

Como calcular o fator de simultaneidade?

O cálculo para o fator de simultaneidade é bem simples. Observe a fórmula:

Fator de simultaneidade = Autoconsumo/energia total gerada

E para interpretar o resultado, imagine que agora, com as tarifas correspondentes à injeção de energia na rede elétrica da concessionária, quanto menos o consumidor depender desse armazenamento, melhor.

Por isso, analise duas possibilidades:

• O consumo é maior ou igual a energia gerada?
• Ou, o consumo é menor ou igual a energia gerada?

No primeiro caso, o fator de simultaneidade será máximo (1 ou 100%). Isso quer dizer que a energia gerada está sendo consumida imediatamente, sem necessidade de exportar. Logo, nenhuma taxa será cobrada.

Já no segundo caso, o consumo é menor do que a geração do sistema, portanto, a energia excedente será injetada na rede elétrica, podendo ser descontada a porcentagem da TUSD, progressivamente, conforme lei 14.300.

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Como aumentar o fator de simultaneidade no dimensionamento do projeto solar?

Agora que já entendemos o que é, e como calcular o fator de simultaneidade, nada melhor do que visualizar as oportunidades para melhorar a performance dos painéis solares do seu cliente.

Para isso, você pode aplicar alguma dessas técnicas. Veja quais são elas:

• Utilize baterias para armazenar a energia excedente;
• Busque sistemas que controle a injeção de energia na rede, bem como o Grid Zero;
• Faça a sincronização de cargas, para que a energia possa ser utilizada simultânea à geração.

Vale ressaltar que para cada estratégia, há vantagem e desvantagem. Analise com cuidado para identificar a melhor viabilidade para o consumidor.

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E afinal, qual o papel da simultaneidade na tarifa da TUSD fio B?

O papel da simultaneidade começa no dimensionamento do projeto fotovoltaico. Afinal, a base histórica de consumo do cliente deve ser analisada, garantindo a eficiência.

De forma geral, o fator de simultaneidade evita que grandes custos com a TUSD fio B sejam cobrados, visto que melhora o percentual entre a produção e consumo instantâneo da energia gerada.

Ou seja, quanto melhor for calculado e projetado o fator de simultaneidade, menos dependente da rede elétrica o consumidor fica. Com isso, após estabelecida a lei 14.300, mais viável se torna o sistema fotovoltaico.

Dessa forma, respondendo a pergunta do início, sim, é possível economizar após a lei da energia solar. Um bom começo é melhorando a projeção de sistemas e olhando com cuidado para a simultaneidade. 😉

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